A queda de Jair Bolsonaro, sacramentada pela Justiça, virou um terremoto que sacudiu o tabuleiro político. E quem estava tentando posar de “independente”, mas sempre flertou com o bolsonarismo, agora sente o chão abrir: ACM Neto.
Para completar o drama, o escândalo com o ex-aliado Elmar Nascimento explodiu na semana errada, no grupo errado, no colo errado. Resultado: o que era campanha começa a parecer despedida. Em Brasília, já rolam apostas de quanto tempo falta para ACM anunciar que está fora da disputa – antes que o fiasco seja televisionado.
A imagem de “alternativa moderada” virou pó junto com a narrativa de que não tinha nada a ver com Bolsonaro. Agora, o ex-prefeito precisa explicar como pretende sobreviver politicamente sem afundar junto do barco que ajudou a remar.
Enquanto isso, o silêncio de ACM virou o som mais alto da política baiana. Se o plano era esperar a tempestade passar, parece que veio um furacão. E tem gente jurando que a renúncia já está sendo redigida — só falta escolher a fonte no Word.
